domingo, 6 de junho de 2010

Os titulos do povo 2º e 3º = tri 1936 / 37 - 1937/38

As vitórias nos campeonatos de 1936/37 e 1937/38, seguidas da de 1935/36 deram-nos o primeiro tri da nossa notável história bem como consolidaram o excelente trabalho que o Mister Lipo Hertzka fez no Benfica, penso que nunca é demais homenagear a memória dos grandes Senhores que passaram pelo nosso clube. Foram eles que com a sua vida ajudaram a trilhar o espirito que nos propociona a imensa alma que o Benfica e benfiquistas possuem.








A foto de pose da equipe campeã em 1936/37, na 3ª pessoa de pé a contar pela esquerda está o Mister Lipo hertzka. Na foto à esquerda o presidente Manuel da Conceição Afonso que em conjunto com o Mister elaboraram o 1º tri do futebol Português.

A equipe campeã de 1937/38. Amaro, Vieira, Gustavo, Baptista, Albino, Gaspar Pinto, Cardoso, Espirito Santo, Xavier e Valadas.


O Mister assentou a estratégia nos três anos do tri no que toca à formação das equipes, numa base sólida de jogadores. Com um onze base montado foi fazendo alterações pontuais mas necessárias, pode-se focar como exemplo o Espirito santo.

Nos dois campeonatos que procederam o tri, o Benfica aplicou uma eficácia que lhe permitiu com muitas vitórias e golos alcançar os objectivos, foram campeonatos muito disputados: em 36/37 com um total de 24 pontos resultado de 12 vitórias e apenas duas derrotas antecedeu-nos na tabela classificariva o Belenenses com 23 pontos. No de 37/38: Terminámos com 23 pontos os mesmos que o fcp, com uma vitória nas amoreiras e um empate no ameal, a contenda ficou decidida para o lado do glorioso.

Com base na fundamentação da estratégia do Mister, a equipe teve 8 tricampeões nacionais: Augusto Amaro, António Vieira, Gustavo Teixeira (capitão), Raúl Baptista, Francisco Albino, Gaspar Pinto, Domingos Lopes e Rogério de Sousa. Com o afastamento do Vitor silva por doença, o Benfica com base num trabalho de grande profissionalismo do técnico Lipo Hertzka e do recém chegado presidente Manuel Conceição Afonso, mantiveram estratégicamente o núcleo duro da equipe. Onde se destacaram: Tavares, Gaspar Pinto e Rogério de Sousa entre outros. Espirito Santo entrou e tal revelação divina, encantou o futebol português com a sua arte e pericia.

Espirito Santo e Gaspar Pinto, a imagem de marca do Benfica. Raça e orgulho, classe e alma.

O campeonato seguinte, o de 1938/39 ficou ferido de morte quando no porto vs Benfica da última jornada com o resultado em 3-3 , a 1 minuto do fim o arbitro anula um golo limpo ao Benfica na sequência de um canto. Com esta grosseria, foi-nos sonegado o tetra. O futebol Português estava na ante camâra da famigerada comissão nacional, o benfica só voltaria a ganhar o titulo quatro anos depois. Os adversários pseudo historiadores do futebol Português quando associam o estado novo ao benfica, devem estar a querer esconder a altura vergonhosa e esta sim com influências politicas violentissimas na verdadeira acessão da palavra sobre o futebol, com o intuito de favorecer os nossos adversários.

Viva o Benfica.

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