sábado, 26 de junho de 2010

SAVIOLA, UM ANO "À BENFICA"

Faz um ano que Saviola nos presenteia com a sua presença, a 26 de Junho de 2009, "El Conejo" assina pelo Benfica, o próprio, confidenciou que nutre amor pelo Benfica. Falando por mim, estou convicto que o povo Benfiquista sente um imenso prazer pela presença do Saviola no clube, bem como se delicia com o seu futebol. Estamos perante um atleta de referência que valoriza o denominado desporto rei pela sua conduta dentro e fora do campo.
Os dias que vivemos, tal vento na tabela de Beaufort a zero na escala até doze, no que a assuntos além South Africa dizem respeito, traz-nos a lembrança da efeméride recheada de um suculento sabor, tal dieta mediterrânica nutrida de sudáveis componentes alimentares. É isso mesmo! Este jogador é sinonimo de umas boas azeitonas, vinho, azeite e pão. Com a bela sardinha a assar na brasa, acompanhada do pimento.

Viva o Benfica.

domingo, 20 de junho de 2010

ATÉ SEMPRE! JOSÉ SARAMAGO.

Secou uma proeminente fonte cristalina das palavras da lingua portuguesa, tais goticulas aos milhões a pender em lençol na azinhaga de carreira aos regaços, que formam as bermas dos nossos sonhos.
Um homem terreno, de sentimentos politicos e filosóficos. "Operário da escrita" de pensamento livre e desprendido de subserviências eternas ou ocasionais, tomava partido, teve mullher, familia, amigos, concordância, discordância, gostos e desgostos... José saramago foi uma personalidade arreigada aos seus valores, que teve também o seu clube de coração, uma instituição abrangente de todos os credos: o Sport Lisboa e Benfica.

Viva o Benfica.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

18 JUNHO 60º ANIVERSÁRIO DA CONQUISTA DA TAÇA LATINA

Há povos que têm desígnios para cumprir, estes mesmos povos têm pessoas com signos de destinos grandiosos e inexcedíveis. No renascentismo, o Portugal rústico esvaiu-se em arte e engenho para que com veleiros de 70 pés, uma vela grande e uma genoa aprarelhada no mastro e na retranca, vencem-se os mares às mãos de valentes marinheiros argutos aos ventos e temerários para com as tempestades, redescobrindo novos mundos e culturas. O Benfica e as suas pessoas são desta raça e imbuídas desta tempera com que se forjam grandes e gloriosos momentos, o Sport Lisboa e Benfica ao vencer a mitica e bela taça latina em 1950, iluminou o futebol Português e trilhou os rumos para os vindouros grandes feitos europeus e mundiais.

Bastos, Jacinto e Fernandes, Moreira, Felix e José da Costa, Corona, Arsénio, Júlio, Rogério e Rosário

A edição da taça latina jogada no estádio nacional, teve momentos excepcionais de rivalidade, competição e fulgor futebolistico. O Bordéus para chegar á final, venceu o Atlético de madrid por 4-2. O Sport Lisboa e Benfica bateu a Lazio de Roma por 3-0, a primeira das duas finais foi jogada a 11 de Junho de 1950 e a finalissima a 18 de Junho.

A forte equipa do bordeus

No primeiro jogo, o benfica esteve a ganhar por 2-0 com golos de Júlio e Corona. A reacção do bordeus revirou o resultado ainda na primeira parte com dois golos de Doye e um de Kargu, O Benfica a jogar a pressionar alcançou o empate por Pascoal aos 56 minutos. Ficou assim adiada a decisão para a finalissima de 18 de Junho, estava marcada a hora para um dos momentos mágicos de futebol e do Benfica.
O "hino ao futebol" iniciou-se com o Benfica a comandar as operações e a ser mais rematador, os postes e o guarda redes francês evitaram que o Benfica move-se o marcador. Sendo o futebol pródigo em "golos contra a corrente de jogo", o Bordéus através de Kargu colocaria a equipa francesa em vantagem aos oito minutos de jogo. O nosso Corona nas alturas, autor de um dos golos da primeira final

O golo do empate surgiria a 20 segundos dos 90 minutos, Arsénio tal mensageiro dos deuses do futebol, marcaria o golo do empate. Iria começar o banquete de estoicismo e raça à Benfica em forma de prolongamento, a equipa comandada pelo técnico Ted Smith, empolgada com o vislumbramento da taça; mas subjugada pelo desgaste muscular e carência da energia gasta ao longo dos 146 minutos de jogo, digladiava-se com a não menos estoica equipa francesa.

Arsénio, quando já poucos acreditavam: tal predador letal conseguiu levar o jogo a prolongamento


Com as sombras dos guerreiros a deitarem-se ao pôr do sol, Julinho: O nosso saudoso "Pipi" marcaria o golo que colocaria o Benfica no altar dos clubes de futebol do mundo. A festa foi imensa, "à Benfica". A europa do futebol nos dias seguintes teve tema de conversa, estava apresentado ao mundo o grande BENFICA.

Viva o Benfica.

terça-feira, 15 de junho de 2010

OS TITULOS DO POVO! 1949/50 AZIMUTES À TAÇA LATINA

Bastos, Rosa, Jacinto e Fernandes, Morerira, Felix, Francisco Ferreira (cap), Corona, Arsénio, Júlio, Pascoal e Rogério

O campeonato de 1949/50 foi um levantar ferro, com o rumo traçado à mitica taça latina. As quatro épocas transactas sem ganhar o titulo, foi o maior número de campeonatos seguidos que o Benfica esteve sem ganhar o ceptro Português até então.
Ted Smith foi o Mister que pôs fim ao jejum, até à data o Benfica tinha baseado a filosofia de comando técnico à velha escola "Magiar", com a entrada do Mister Ted Smith no manuseamento do futebol Benfiquista, foram introduzidos e aferidos outros processos de Jogo. O novo Mister jogou no Millwall durante dezassete anos, após deixar de jogar formou-se como treinador na Associação de futebol Inglesa. Veio para o Benfica com a função de coadjuvar o Mister Lipo Hertzka, pegou o leme da equipa nesta época integrado e conhecedor do futebol Português pela mão do Mister Lipo Hertzka e Cândido tavares. Após a conquista do campeonato, o "Manager" triunfou na mitica e histórica taça latina, o 1º grande troféu internacional do futebol Português.

Ted Smith, à esquerda. O "Manager" da taça latina.

Com muitas alterações, onde se destaca a despedida do saudoso Espirito Santo, o mais eclético dos desportistas Portugueses. O Benfica fez um arranque de campeonato fugaz de quatro vitórias seguidas, após um empate em casa com a académica: o glorioso tem oito vitórias seguidas. O campeonato ficou decidido para o maior clube Português bem antes do seu final, quando à 23ª jornada o Benfica se deslocou a casa do Sporting dos cinco violinos com oito pontos de vantagem, a derrota por 3-2 nada alterou no que toca ao desfecho do campeonato.






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Bastos, guarda redes antecessor e exemplo de Costa Pereira. Felix Antunes, defesa central de qualidade mundial.
À 26ª e última jornada, a 7 de Maio de 1950. O Benfica deslocou-se à Covilhã já campeão, triunfou por 4-3. Com esta vitória no campeonato, teve acesso à taça latina. prova que se viria disputar daí a um mês, o futebol Português estava prestes a viver o seu primeiro grande epicismo internacional pelas mãos do Sport Lisboa e Benfica.
Viva o Benfica

segunda-feira, 14 de junho de 2010

OS TITULOS DO POVO! 1944/45. 6º EM 11 EDIÇÕES

O Mister Biri vence nesta época o seu terceiro campeonato no comando do Benfica, o seu antecessor, Lipo Herckza igualou a marca dos três titulos. Dois grandes senhores que devemos continuar a homenagear e recordar.


Rosa, Gaspar e Cerqueira, Albino, Moreira e Francisco Ferreira, Espiri Santo Mário Rui, Arsénio, Teixeira e Rogério





A edição de 44/45 teve muitos golos, o Benfica viu-se por diversas vezes em desvantagem. Mais precisamente por oito vezes, em cinco conseguiu dar a volta ao resultado. Em relação à equipa campeã anterior, houve algumas alterações: Espirito Santo regressado após doença, ocupou o lugar de ponta direita. Arsénio substituiu o médio direito Nelo e o grande goleador Valadas cedeu naturalmente o lugar a Rogério. O Benfica concluiu o campeonato com uma grande perfomance, conhecidos como os "diabos vermelhos", a linha avançada do Benfica nos últimos quatro jogos festejou o golo por 25 vezes.



Arsénio, autor de 220 golos pelo Benfica em 12 épocas. Pelo seu posicionamento e sentido matador dentro da grande área, deu nome à capa da revista acima exposta.


Rogério, carinhosamente apelidado de "Pipi". Os golos deste internacional Benfiquista são de um contributo inegualável para a gloria do nosso Benfica, o futuro estava à sua espera para lhe colocar nas mãos uma doçura eterna.


O Sport Lisboa e Benfica consagrou-se o campeão de 1944/45, em 18 jogos: 14 vitórias, 2 empates e duas derrotas. Somando 30 pontos, mais três que Sporting e Belenenses.


Viva o Benfica.

sábado, 12 de junho de 2010

OS TITULOS DO POVO! O BI COM A 1ª "DOBRADINHA" 1942/32

Num campeonato muito disputado, os três primeiros clubes terminaram separados por um ponto. 1ºBenfica - 30 pontos, 2ºSporting - 29 e 3ºBelenenses - 28, com uma vitória por 5-2 na final da taça ante o V.Setubal o Benfica carimba a primeira "dobradinha". Há que recordar e homenagear a 5ª jornada a 7 de Fevereiro de 1943, num campo grande à pinha: o Benfica goleou o fcp por 12-2, quem nesta tarde estava no estádio tal guerreiros em dia de S. Crispim vide Henrique V- Shakespeare. Saiu do recinto com a sensação que pecou por escasso, tal não foi o dominio do Benfica.


Martins, Gaspar e César Ferreira, Jordão, Albino e Francisco Ferreira, Manuel da Costa, Nelo, Júlio, Teixeira e Valadas

Neste 1º ano do Julinho e do Rogério no Benfica, destacaram-se também Manuel da Costa, Martins e Alcobia. Já estava em estado embrionário a equipe que viria a ganhar a mitica taça latina, Em minha opinião: este troféu é a anunciação do grande e fabuloso Benfica Europeu. Sobre esta vitória, falarei mais adiante nos "titulos do povo". Este 5º titulo disputadissimo ficou práticamente decidido no derby da penúltima jornada, com uma vitória por 2-1 ante o rival vizinho. O Benfica fechou a contenda a seu favor na seguinte e última jornada em Coimbra, com uma vitória por 4-3 à Académica.




Julinho, com o manto sagrado tal capa de héroi. Apontou golos que os meus bisnetos hão-de ensinar os seus netos a agradecer.

Viva o Benfica.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

OS TITULOS DO POVO BI(RI) 1941/42 - 1942/43 continuação



Continuando o previlégio à escola magiar, o Benfica na época de 40/41 contratou Janos Biri. Sanadas as questões estruturais de instalações e cariz financeiro, os resultados desportivos surgiram naturalmente na época de 1941/1942 e 1942/43 com o bicampeonato sob a batuta do Mister Biri, este senhor no verdadeiro intrínseco sentido da palavra chegou a Portugal em 1933, contratado pelo Boavista FC para a posição de guarda redes. À época foi considerado o melhor guarda redes a jogar em Portugal, Quando em 1940 o Sport Lisboa e Benfica o convidou para treinar o Benfica, o Mister encetou um trabalho exemplar quer no aspecto desportivo quer no humano.

A devida e correcta análise à entrada do Mister no Benfica, resulta na conclusão que Biri foi o homem certo na altura certa. O mister era muito meticuloso e constantemente parava os treinos para corrigir jogadas e posições, trabalhava imenso as bolas paradas, conseguindo que a sua equipe nos jogos desenhasse jogadas de bonito recorte técnico.

O campeonato de 41/42 teve um começo com três vitórias noutros tantos jogos, o que balanceou o Glorioso para um campeonato bem conseguido e de elevada qualidade, o nº de clubes passou de oito para doze. Tal facto associado à disciplina e rigor táctico que imperava no grupo, bem como a qualidade de grandes jogadores como: Francisco Ferreira, Nelo, Francisco Rodrigues e Valadas. Culminou com o titulo arrecadado a três jornadas do fim, tendo como premeio um intenso derby jogado no campo grande iluminado por uma reviravolta de 1-3 para 4-3.



Valadas com os golos decisivos e Francisco Ferreira com o seu futebol perfumado, ajudaram esta equipe a inalar classe.

O campeonato terminou com uma vantagem de quatro pontos sobre o eterno rival Sporting e oito para o belenenses.

Martins, Gaspar e Ricardo Freire, César Ferreira, Albino e Francisco Ferreira, Manuel da Costa, Nelo, Rodrigues, Teixeira e Valadas.


Viva o Benfica.

Os titulos do povo. BI(RI) em 1941/42 e 1942/43


Na época de 1941/42 o benfica voltou a erguer a taça de campeão Português, o interregno não natura de quatro épocas sem ganhar o titulo, obrigou o clube a reagir aos reveses mais prementes e a reestruturar áreas complexas de cariz técnico desportivo.

A grandeza do Benfica redunda de uma história de vida em que como qualquer história real, é formada de altos e baixos. Ninguém pode afirmar com a força da verdade que viveu sempre em alta, o nosso clube nos finais da década de 30 e inicio de 40 teve de superar dificuldades que poderiam ter influenciado o seu destino de forma negativa. Pela necessidade de ter de abandonar o campo das amoreriras pelo motivo de a área do recinto ser um ponto de passagem da nova auto estrada para o estádio nacional, foi-lhe oferecido o campo do campo grande, designado como a estância de madeira. A necessidade da construção de bancadas associada ao ónus da renda ter um custo de 600 contos mensais não alvitravam dias fáceis aos parcos recursos financeiros da instituição, a indeminização de 800 contos paga pela câmara pela desapropriação das amoreiras e a mobilização dos Benfiquistas ajudaram a debelar a crise. A juntar a tudo isto, juntavam-se os maus resultados desportivos.
As capacidades directiva e mobilizadora associadas à destreza e cararácter arguto do nosso presidente Augusto da Fonseca, que com uma gestão rigorosa baixou substancialmente os custos do campo grande, em conjunto com uma campanha notável de um aumento significativo de sócios, recolocou o benfica no trilho de uma gestão eficaz sem dividas. Paralelamente a visão estratégica desportiva desaguou na contratação do mister Janos Biri, um Mister de qualidades impares e inegualáveis à altura.


Augusto Fonseca,
presidente entre 1939 e 1945




O novo campo foi inaugurado com pompa e circunstência a 5 de outubro de 1941, a tormenta de não ter campo para treinar e jogar como acontecera na época de 40/41 chegara ao fim. As receitas de bilheteira e de quotozição bateram recordes de até então, o nosso glorioso clube entrou numa era de expansão em virtude de cataplutas de valores baseados na motivação e participação de todos os Benfiquistas.




CONTINUA!


Viva o Benfica.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O ecletismo do Benfica nas alturas certas. Parabéns!

A taça está em mãos limpas, o clube que a ergue tem como signo o elogio à essência do desporto.
Porque quem a levanta e agita é o Sport Lisboa e Benfica.


Parabéns campeões! uma grande vitória num pavilhão ao rubro. Obrigado aos jogadores e equipa técnica pelo que têm feito pelo basket do Benfica. Obrigado a esta direcção pelo que tem feito pelas modalidades, equipes à imagem da história do clube: classe, trabalho, disciplina e respeito pelo jogo.


A visitarmos o passado, granjeamos o presente. Carlos Lisboa tal arcanjo numa fiel batalha.



Uma imagem a demonstrar história e agradecimento, Henrique Vieira e José Tomaz. Este último é o dirigente que talvez mais titulos ajudou a ganhar. Obrigado!


Viva o Benfica.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Nova direcção da liga, das duas uma!


Fumo branco na liga, ou azul? Das duas, uma!
A última direcção da liga não resistiu à breijeirice com que foi presenteada em todo o mandato, só o poder judicial da FPF é que não conseguiu verificar que a corrupção no futebol Português é um hábito normalizado e por ele próprio institucionalizado. Qualquer pessoa que queira constatar a evidência do crime organizado no futebol, basta sonorizar meia dúzia de clicks, nem tanto! num qualquer motor de busca da internet. De à duas décadas até aos dias de hoje, o futebol tem sido corrompido de forma arcaica e rústica, o que temos conseguido lobrigar são métodos desenvergonhados e descarados em que a verborreia verbal atinge níveis de meter inveja a qualquer filme da Linda Lovelace, urge uma liga de futebol profissional inocua a cores e uma FPF rigorosa e honesta.
Temos de estar atentos intelectual e operacionalmente para nos conseguir-mos colocar num patamar de visão periférica em tudo o que tenha a ver com o futuro do futebol em portugal, esta nova direcção da liga tem o óbice de o seu presidente, o Sr. Fernado Gomes ser portista.
Das duas, uma! os contornos conhecidos da saída do Dr. Fernando Gomes da sua última actividade (administração sad fcp) demonstram uma ruptura com estilos perniciosos bem como o elogio ao rigor financeiro e administrativo enquanto estratégia.
Por outro lado, há a tendência dos grupos organizados em se refinar nas acções e estratégias de aplicação dos seus estilos de vida ou negócio, actividade. O que quer que seja que mova esses grupos. A história e o estudo das organizações provam-nos que a sua sobrevivência depende da reformulação de métodos e formas, ao longo deste vinte anos a pródiga imaginação de determinadas pessoas, que não olham a meios para fundamentados no antibenfiquismo dominar o futebol em Portugal de uma forma doentia obrigam-nos a estar muito atentos.
Das duas, uma! ou temos uma direcção da liga a previligiar o rigor e qualidade da actividade futebol, ou uma direcção da liga incorporada num sistema corporativo mais refinado e arguto.
Viva o benfica.

domingo, 6 de junho de 2010

Os titulos do povo 2º e 3º = tri 1936 / 37 - 1937/38

As vitórias nos campeonatos de 1936/37 e 1937/38, seguidas da de 1935/36 deram-nos o primeiro tri da nossa notável história bem como consolidaram o excelente trabalho que o Mister Lipo Hertzka fez no Benfica, penso que nunca é demais homenagear a memória dos grandes Senhores que passaram pelo nosso clube. Foram eles que com a sua vida ajudaram a trilhar o espirito que nos propociona a imensa alma que o Benfica e benfiquistas possuem.








A foto de pose da equipe campeã em 1936/37, na 3ª pessoa de pé a contar pela esquerda está o Mister Lipo hertzka. Na foto à esquerda o presidente Manuel da Conceição Afonso que em conjunto com o Mister elaboraram o 1º tri do futebol Português.

A equipe campeã de 1937/38. Amaro, Vieira, Gustavo, Baptista, Albino, Gaspar Pinto, Cardoso, Espirito Santo, Xavier e Valadas.


O Mister assentou a estratégia nos três anos do tri no que toca à formação das equipes, numa base sólida de jogadores. Com um onze base montado foi fazendo alterações pontuais mas necessárias, pode-se focar como exemplo o Espirito santo.

Nos dois campeonatos que procederam o tri, o Benfica aplicou uma eficácia que lhe permitiu com muitas vitórias e golos alcançar os objectivos, foram campeonatos muito disputados: em 36/37 com um total de 24 pontos resultado de 12 vitórias e apenas duas derrotas antecedeu-nos na tabela classificariva o Belenenses com 23 pontos. No de 37/38: Terminámos com 23 pontos os mesmos que o fcp, com uma vitória nas amoreiras e um empate no ameal, a contenda ficou decidida para o lado do glorioso.

Com base na fundamentação da estratégia do Mister, a equipe teve 8 tricampeões nacionais: Augusto Amaro, António Vieira, Gustavo Teixeira (capitão), Raúl Baptista, Francisco Albino, Gaspar Pinto, Domingos Lopes e Rogério de Sousa. Com o afastamento do Vitor silva por doença, o Benfica com base num trabalho de grande profissionalismo do técnico Lipo Hertzka e do recém chegado presidente Manuel Conceição Afonso, mantiveram estratégicamente o núcleo duro da equipe. Onde se destacaram: Tavares, Gaspar Pinto e Rogério de Sousa entre outros. Espirito Santo entrou e tal revelação divina, encantou o futebol português com a sua arte e pericia.

Espirito Santo e Gaspar Pinto, a imagem de marca do Benfica. Raça e orgulho, classe e alma.

O campeonato seguinte, o de 1938/39 ficou ferido de morte quando no porto vs Benfica da última jornada com o resultado em 3-3 , a 1 minuto do fim o arbitro anula um golo limpo ao Benfica na sequência de um canto. Com esta grosseria, foi-nos sonegado o tetra. O futebol Português estava na ante camâra da famigerada comissão nacional, o benfica só voltaria a ganhar o titulo quatro anos depois. Os adversários pseudo historiadores do futebol Português quando associam o estado novo ao benfica, devem estar a querer esconder a altura vergonhosa e esta sim com influências politicas violentissimas na verdadeira acessão da palavra sobre o futebol, com o intuito de favorecer os nossos adversários.

Viva o Benfica.

Os titulos do povo 1º 1935 / 36

Nos próximo mês e meio, vou reeditar um post que escrevi num blog Benfiquista o qual prezo e visito diáriamente , durante um curto período fui escriba do "fórum Benfica". Entre outros: editei um post que designei como "Os titulos do povo" no dia que antecedeu o nosso 32º titulo, este post retratou de uma forma muito sintética e sumária os titulos do Glorioso Benfica.
Os próximos dias num total de mais ou menos um mês e meio vão ser dias em que o vazio vai ser borrifado com um sentimento de saudade do futuro, a ânsia de ter o coração a palpitar à cadência das papoilas saltitantes sobre o verde do relvado ousam-me à busca de motivo para escrever no meu blog sobre o Benfica. Lobriguei então estes futuros posts que ao lhes dar a designção de "Os titulos do povo" evoco grandes momentos do nosso Benfica e reitero aqui que: os nobres têm titulos, os ricos idem, a determinados extractos da nossa sociedade são também atribuidos titulos que ninguém de bom senso entende porquê, outros clubes que os conseguem nos meandros do alterne e notivagos do futebol.
A nós, ao povo os verdadeiros e reais titulos desde 1904 são dados pelo Sport Lisboa e Benfica, o 1º foi no longiquo ano de 1935/36. O qual passo aqui de uma forma puramente apaixonada a descrever.



A foto dos campeões 1935/36 e do presidente Vasco Rosa Ribeiro entre 1933 e 1936
O primeiro titulo aconteceu numa altura em que o futebol Português registou uma grande transformação muito por consequência da humilhante derrota da selecção nacional frente à Espanha , por 9-0. Até esta altura jogavam-se as ligas regionais e o campeonato de Portugal era através do sistema por eliminação, Foi nesta época que foram então lançados os campeonatos da I e II ligas.
Foi um campeonato jogado com 8 clubes muito disputado, o 5º lugar (V.Setubal) somou 16 pontos o 4º (Belenenses) 17 pontos o 3º (sporting) 18 pontos e o 2º (fcp) 20.
O campeão Benfica, somou 21 pontos com um alvarage de 44-23. As restante equipas eram o Boavista, Carcavelinhos e a Académica com: 11, 6 e 3 pontos respectivamente.



Vitor Silva


A grande figura do futebol do Benfica neste campeonato foi o dedicado e labutador Vitor Silva, jogador talentoso e dedicado Benfiquista despediu-se prematuramente dos relvados devido a doença. Nas 133 vezes que vestiu o manto sagrado marcou 113 golos e festejou 3 vitórias no campeonato de Portugal, jogou 19 vezes pela selecção nacional. O nosso avançado Valadas foi o nosso melhor marcador com 11 golos e o Gustavo teixeira e o Albino com a raça e o querer ajudaram com equibilidade a consolidar esta grande equipe para o almejado titulo, a equipe tipo do Benfica: Gatinho, Gustavo, Baptista, Albino, Rogério, Domingos lopes, Xavier, Vitor Silva, Torres e valadas.


O Mister Lipo Hertzka, de nacionalidade Húngara. Encarnou a alma Benfiquista e conduziu de uma forma conscenciosa e profissional o Benfica no 1º tri do Benfica, da velha escola magiar treinou outros grandes clubes da Europa, Real Sociedad, Colónia, Atlético Bilbao e Real Madrid. Um técnico muito honesto e inteligente em que baseava o seu trabalho na adaptação aos jogadores. Com larga visão conseguiu fazer excelentes adaptações de vários jogadores, como exemplo: Cândido Tavares a guarda redes principal, com um intricado sentido de liderança conseguia ter a equipe com elevados niveis de motivação.

Viva o Benfica.