Bastos, Jacinto e Fernandes, Moreira, Felix e José da Costa, Corona, Arsénio, Júlio, Rogério e Rosário
A forte equipa do bordeus
No primeiro jogo, o benfica esteve a ganhar por 2-0 com golos de Júlio e Corona. A reacção do bordeus revirou o resultado ainda na primeira parte com dois golos de Doye e um de Kargu, O Benfica a jogar a pressionar alcançou o empate por Pascoal aos 56 minutos. Ficou assim adiada a decisão para a finalissima de 18 de Junho, estava marcada a hora para um dos momentos mágicos de futebol e do Benfica.
O "hino ao futebol" iniciou-se com o Benfica a comandar as operações e a ser mais rematador, os postes e o guarda redes francês evitaram que o Benfica move-se o marcador. Sendo o futebol pródigo em "golos contra a corrente de jogo", o Bordéus através de Kargu colocaria a equipa francesa em vantagem aos oito minutos de jogo. O nosso Corona nas alturas, autor de um dos golos da primeira final
O golo do empate surgiria a 20 segundos dos 90 minutos, Arsénio tal mensageiro dos deuses do futebol, marcaria o golo do empate. Iria começar o banquete de estoicismo e raça à Benfica em forma de prolongamento, a equipa comandada pelo técnico Ted Smith, empolgada com o vislumbramento da taça; mas subjugada pelo desgaste muscular e carência da energia gasta ao longo dos 146 minutos de jogo, digladiava-se com a não menos estoica equipa francesa.
Com as sombras dos guerreiros a deitarem-se ao pôr do sol, Julinho: O nosso saudoso "Pipi" marcaria o golo que colocaria o Benfica no altar dos clubes de futebol do mundo. A festa foi imensa, "à Benfica". A europa do futebol nos dias seguintes teve tema de conversa, estava apresentado ao mundo o grande BENFICA.
Viva o Benfica.
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